A relação entre os arranha-céus nas grandes cidades norte-americanas e a morte de milhares de pássaros foi documentada por pesquisadores da Universidade de Cornell, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. As informações ganharam destaque na imprensa em 8 de abril de 2019.
De acordo com o estudo, estima-se que 600 milhões de aves morreram em um ano após o choque com edifícios altos em todo os Estados Unidos. Chicago, Houston e Dallas foram apontadas como as cidades mais mortais para os pássaros.
O estudo completo foi publicado na Revista Science em setembro de 2019. A pesquisa também identificou a perda de quase 3 bilhões de aves reprodutoras na América do Norte desde 1970. Mais de 90% pertenciam a doze famílias. Entre elas, estão pardais, melros, toutinegras e tentilhões.
Durante o dia, os reflexos nas vidraças do altos edifícios passam a impressão de continuidade do céu. E, durante a noite, as luzes deixam as aves desorientadas. Esses elementos contribuem para colisões fatais.
Para prevenir a morte das aves, os especialistas sugerem algumas soluções como a instalação de telas ou uso de pinturas e películas que diminuam o reflexo dos vidros. Existe também a opção de colar alguns tipos de adesivos, mas não funcionam em todas as janelas.
Nos Estados Unidos, uma campanha chama a atenção para a importância da preservação das aves para o ecossistema e também para a economia. A observação de aves gera quase 100 bilhões de dólares em impactos econômicos. Além disso, algumas espécies comem os insetos e protegem as lavouras, gerando menos perdas nas colheitas.
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História Hoje
Redação: Beatriz Evaristo
Sonoplastia: Jailton Sodré
Apresentação: Bianca Paiva
Publicação web: Patrícia Serrão
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