Athletico, Flamengo e quando o superávit não entra em campo – @umdoisesportes


Dias após apresentarem números recordes em seus respectivos balanços financeiros, Athletico e Flamengo decepcionaram em suas estreias na Copa do Brasil, diante dos modestos Ypiranga-RS e Amazonas, respectivamente.

Enquanto o Furacão perdeu fora de casa para o time da Série C, o Rubro-Negro carioca venceu a equipe amazonense pelo placar magro de 1 a 0, em pleno Maracanã, com atuação criticada pelo próprio técnico Tite.

Não é de agora que Athletico e Flamengo vêm rendendo pouco em campo em 2024, se considerarmos a condição financeira de ambas as equipes – a equipe de Curitiba apresentou superávit recorde de R$ 382 milhões, enquanto o time do Rio de Janeiro teve receitas recordes de R$ 1,3 bilhão, com superávit de R$ 320 milhões.

+ Augusto Mafuz: Cuca brinca falando sério. E o caso Di Yorio e Benítez

Com Cuca, o Furacão venceu o Campeonato Paranaense, é líder do grupo na Sul-Americana e está na 4ª posição do Brasileirão. Mesmo assim, o sentimento é de preocupação na Ligga Arena com o restante da temporada, tanto por parte de Cuca, como por parte dos torcedores.

Antes de Cuca, o contestado Juan Carlos Osorio já havia criticado a montagem do elenco. O Athletico gastou mais de R$ 100 milhões em contratações, mas muitas já parecem ter fracassado, como os gringos Di Yorio e Benítez. Há carências explícitas.

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Já o estrelado e caro Flamengo venceu o Campeonato Carioca, mas largou de forma irregular na Libertadores e Brasileirão. Já existe pressão sobre o trabalho de Tite, que tem em mãos um dos elencos mais valiosos do continente. Mas que não consegue convencer.

No muitas vezes frio futebol contemporâneo, altamente mercantilizado, pautado por cifras e números, as decepcionantes atuações da dupla rubro-negra diante de oponentes substancialmente menos endinheirados são preocupantes e sintomáticas.

São, além disso, a prova de que, para além do dinheiro e dos balanços financeiros, o resultado ainda se faz no dia a dia, dentro de campo, no trabalho e comprometimento de jogadores e comissão técnica, assim como na gestão de recursos por parte da velha cartolagem.



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