O incêndio no Parque Nacional do Itatiaia, no estado do Rio de Janeiro, já atingiu uma área de 300 hectares. Quando começou, na última sexta-feira (14), a estimativa era de 200 hectares queimados. Mas, segundo a gestão do parque, o novo valor é resultado de uma análise mais apurada dos dados de mapeamento e avaliação de imagens, e não de um aumento repentino.
Nesta quinta-feira (20), 25 brigadistas do Ibama, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, e do ICMbio, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, estão no local fazendo o trabalho de rescaldo. Os brigadistas estão abrindo valas de 5 a 7 metros para o fogo não avançar e como prevenção para evitar que o incêndio recomesse a partir de um ponto de calor.
Por questão de segurança dos visitantes e das equipes envolvidas na operação de controle do incêndio, a visitação na Parte Alta do parque permanece suspensa. Ainda nesta quinta-feira haverá uma avaliação para decidir se o prazo precisa ser estendido.
Antes deste incêndio, que começou no dia 14 de junho, o Parque Nacional do Itatiaia já tinha sido atingido por outros. O maior da história foi em 1963, que durou 35 dias de fogo e consumiu 4 mil hectares. Em 1988, o fogo destruiu 3.100 hectares e um servidor ficou desaparecido. Em 2001, o incêndio, provocado por dois turistas que se perderam e fizeram uma fogueira, acabou com mais de mil hectares do parque . A mesma área foi atingida pelo fogo em 2007 e três anos depois foram destruídos 1.200 hectares.
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