Fechado desde 2013, o Museu Carmen Miranda, no Rio de Janeiro, será reaberto ao público na próxima sexta-feira, após obras de revitalização. O espaço abriga um acervo de mais de 3.300 itens, principalmente de indumentárias da artista, um dos primeiros ícones da música brasileira.
O museu, projetado por Affonso Reidy, foi criado oficialmente em 1956, no Aterro do Flamengo, um dos cartões-postais da cidade maravilhosa. A inauguração, no entanto, só ocorreu 20 anos mais tarde, atendendo a uma demanda de milhares de fãs de Carmen Miranda, sobretudo estrangeiros, que desejavam um espaço para a preservação da memória da “Pequena Notável”, como era conhecida.
A maioria do acervo é composta por pertences doados pela família após sua morte, em 1955. Entre os itens, fotografias, peças de indumentárias, como bijuterias, trajes completos de shows e filmes, turbantes. Entre os destaques, os famosos balangandãs, a saia usada em seu show de estreia na Broadway, o turbante com que se casou e alguns trajes completos, como o que vestiu no dia em que foi homenageada naCalçada da Fama e o de seu último show, na véspera de sua morte.
O diretor do Museu, o museólogo Cesar Balbi, falou da importância dessa reabertura para a preservação da memória da artista luso-brasileira, que levou a cultura do Brasil para o mundo.
A secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, afirmou que a reinauguração é mais uma que está sendo feita para resgatar importantes espaços culturais.
A cerimônia oficial de reabertura terá a inauguração da exposição “ Viva Carmen”, que traz ao público a artista na sua fase brasileira, antes de ganhar a fama internacional.
Além da exposição com curadoria de Ruy Castro e Heloísa Seixas, o evento vai contar ainda com uma apresentação performática da cantora Juliana Maia.
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