Pesquisa mostra que tiroteios afetam saúde de moradores de comunidades


Um levantamento do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania revela como moradores de comunidades mais expostos à violência armada são impedidos de acessar serviços de saúde e podem desenvolver doenças físicas e transtornos mentais. 30% das pessoas que já ouviram tiroteios relataram falta de ar, tremor, suor e insônia. Esse percentual sobe para 43% no caso de coração acelerado. Nas comunidades sem tiroteios, os percentuais são menores.

De acordo com a socióloga Paula Napoleão, os resultados da pesquisa “Saúde na Linha de Tiro: Impacto da Guerra às Drogas” mostram ainda como um estado permanente de conflito armado com a presença de agentes de segurança afeta a economia.

“Viver na linha de tiro é viver sob tensão. Os tiros não só matam, inferem, como impactam de muitas formas a vida dos moradores de favelas”, diz o estudo. Em três comunidades cariocas – Vidigal na Zona Sul, Nova Holanda no Complexo da Maré e CHP-2 no Complexo de Manguinhos – a violência também impede que os moradores realizem atividades rotineiras como trabalhar, estudar, cuidar da casa e dos filhos. Para a pesquisadora, a experiência que atinge homens e mulheres também expõe o racismo e a desigualdade.

Divulgada nesta quarta-feira (09), a pesquisa do Centro de Estudos – instituição ligada à Cândido Mendes e que desenvolve projetos nas áreas de segurança pública, justiça e política de drogas – ouviu 1.500 moradores em seis comunidades cariocas. Os dados completos estão disponíveis no site “Drogas Quanto Custa Proibir”.



Este é um resumo criado com inteligência artificial, leia a notícia completa no site do autor: Agencia Brasil – Link Original

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