Morreu neste domingo (13), aos 47 anos, MC Katia, uma das primeiras artistas femininas a se destacar no funk carioca. Ela estava internada no CTI do Hospital Souza Aguiar, no centro do Rio, devido a complicações de um mioma diagnosticado no ano passado e retirado em julho. Diagnosticada com trombose, também teve que amputar a perna e parte de um dos pés. Kátia também tinha problemas nos rins. No hospital, recebeu a visita da vereadora Verônica Costa que era dona da produtora de funk Furacão 2000, onde MC Katia começou.
A funkeira dividiu as atualizações sobre a doença com seus seguidores. A morte da cantora gerou comoção em diversos nomes do funk, como Tati Quebra- Barraco, que escreveu em seu Instagram, que Mc Kátia será eterna no funk. Valesca Popozuda também lamentou a morte escrevendo que está muito triste pela passagem da Mc, que foi uma guerreira.
O sepultamento será por volta das 16h, no Cemitério São Francisco Xavier, mesmo local do velório. Katia deixa uma filha, dois netos e o marido, o DJ e produtor Leonardo – que trabalhava com ela.
Mc Kátia iniciou no funk em 2001. A primeira música a fazer sucesso foi “ A tá, vai me pegar”, na qual debocha de mulheres que querem bater nela. Dona de uma voz inconfundível e expressiva, também foi uma das primeiras a abordar o sexo em suas músicas, com a faixa “Cabeça para baixo” seu trabalho mais conhecido, em 2008. Depois de uma pausa devido a um acidente seguido de uma depressão, a MC retomou carreira em 2020, quando participou junto com Valesca Popozuda, Mc Carol de Niterói e Tati Quebra Barraco, do clip Rainha da Favela, de Ludmilla.
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