A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou o projeto de lei que institui o dia 24 de junho como Dia do Jongo na cidade. O projeto é da vereadora Mônica Cunha, do Psol, e o objetivo é fazer memória e celebrar o ritmo de origem africana, considerado o pai do samba carioca.
De acordo com a parlamentar, a data escolhida faz referência ao aniversário de vovó Maria Joana, jongueira tradicional do morro da Serrinha, na zona norte da cidade, e também é uma homenagem à ancestralidade feminina, às pretas velhas jongueiras.
Vovó Maria Joana foi mãe de santo, rezadeira, líder comunitária e uma das fundadoras da escola de samba Império Serrano. Ainda segundo a vereadora Mônica Cunha, graças a atuação da vovó Maria Joana e de sua família, o jongo transformou-se em patrimônio imaterial reconhecido nacionalmente.
O jongo, ou caxambu, é um ritmo que tem suas origens na região africana do Congo-Angola e chegou ao Brasil-Colônia com os negros de origem bantu trazidos para o trabalho forçado nas fazendas de café do Vale do Rio Paraíba, interior dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.
Para virar lei municipal, o projeto precisa ser sancionado pelo prefeito Eduardo Paes.
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