A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) recebe, nesta segunda-feira (11), no Rio de Janeiro, o ato Allende não se rende, em memória dos 50 anos da morte de Salvador Allende, que foi presidente do Chile, e faleceu em 11 de setembro de 1973. O evento é organizado pela Fundación Salvador Allende e pela ABI.
Segundo Octávio Costa, presidente da entidade, o ato se soma o outros eventos realizados no Chile, nesta mesma data e com o mesmo objetivo, que é de homenagear a resistência heroica e o simbolismo de Salvador Allende na América do Sul. Para ele, o ato tem relação com a própria história da ABI, em defesa do estado democrático de direito, como a resistência à ditadura e as campanhas pela anistia e pelas Diretas Já.
Para o superintendente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) no Rio de Janeiro, Eric Nepomuceno, o evento Allende não se rende é especialmente importante porque em 1974 ele próprio esteve no Chile, de forma clandestina, para fazer uma série de reportagens sobre a resistência não armada no Chile. Em artigo publicado em jornais do México e Argentina nos dois últimos dias e cedido à Agência Brasil, Eric Nepomuceno conta como se tornou um clandestino no Chile, na ditadura de Augusto Pinochet.
* Com Informações da Agência Brasil, Pedro Lacerda, da Radioagência Nacional.
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