Exposição em cartaz no Rio de Janeiro mostra o protagonismo da mulher no mundo do samba.
Através da música, da literatura, figurinos e artes plásticas, a mostra Força Feminina no Samba conta a história de sambistas que com sua trajetória têm consolidado o ritmo musical, patrimônio da cultura nacional. Com curadoria de Nilcemar Nogueira, a exposição destaca o papel importante de mulheres negras como Tia Ciata, Clementina de Jesus, Dona Ivone Lara, Leci Brandão, Alcione…
São nomes de peso do samba que levam o público a mergulhar em um mar de reflexões, que vão além da arte do cantar e compor, abordando temas importantes como machismo e racismo estrutural.
Para Nilcemar, fundadora do Museu do Samba e neta de Cartola e Dona Zica, dois baluartes da Estação Mangueira e da cultura, o samba é um grande matriarcado. No entanto, esse protagonismo muitas vezes é negado pela história.
A exposição integra as celebrações do Dia Internacional da Mulher Negra Afro Latina-Americana e Caribenha, e do movimento Julho das Pretas, que trabalha temas ligados à superação das desigualdades de gênero e raça.
A mostra fica em cartaz até dezembro, no Museu do Samba, localizado aos pés do Morro da Mangueira, bairro da zona norte carioca, e a poucos metros da quadra da agremiação.
O museu funciona de segunda a sexta-feira, de 10h às 17h; e no sábado, das 10h às 16h.
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