Áudios, fotos, objetos, roteiros de programas, cartas de ouvintes, um programa infantil para matar a curiosidade de crianças, outro dedicado ao feminismo e até a visita do físico Albert Einstein aos estúdios.
Registros históricos que estão na mostra “Rádio Sociedade, 100 anos de Rádio no Brasil”, inaugurada nessa terça-feira (15), na Casa da Ciência, no Rio de Janeiro.
A primeira rádio do país foi criada depois de apenas três anos da primeira rádio do mundo, graças a visão do cientista, educador e antropólogo Edgard Roquette-Pinto, junto com seus colegas da Academia Brasileira de Ciências, ele viu o potencial do uso dessa grande novidade para a divulgação científica, como destaca uma das curadoras da mostra Luiza Massarani.
Também curador da mostra, o professor de física da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Ildeu Moreira, destaca que além do pioneirismo no rádio e na difusão da ciência, a Sociedade do Rio de Janeiro, também inovou em muitas outras áreas.
Depois de 13 anos no ar, a Rádio Sociedade foi doada ao governo federal e sua história foi continuada a partir da Rádio Ministério da Educação, a Rádio MEC, um dos veículos da Empresa Brasil de Comunicação. Na avaliação do gerente executivo de Rádios da empresa, Thiago Regotto, a MEC não apenas herdou o valioso acervo da Rádio Sociedade, mas também carrega seu legado até hoje.
A exposição conta com algumas regravações do conteúdo de programas que foram ao ar na Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. O jornalista e escritor Ruy Castro emprestou sua voz para recriar o áudio do pai da radiodifusão, Edgar Roquete-Pinto, em um noticiário da época.
A mostra “Radio Sociedade: 100 anos de Rádio no Brasil” é uma parceria da Rádio MEC, Casa da Cultura da UFRJ e Casa de Oswaldo Cruz, da Fiocruz.
A exposição fica em cartaz até o dia 8 de outubro, com visitação gratuita de terça a domingo, na Casa da Ciência, no bairro de Botafogo, zona sul do Rio.
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