Alunos da Escola Politécnica aprovam fim da greve na unidade – @gazetadopovo


Greve na USP teve início no dia 21 de setembro motivada pela falta de professores.
Greve na USP teve início no dia 21 de setembro motivada pela falta de professores.| Foto: EFE/Isaac Fontana.

A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), responsável pela formação de engenheiros, aprovou nesta sexta-feira (6) o fim da greve na unidade. Em um plebiscito, dos quase 5 mil alunos matriculados, 1.214 se manifestaram contra a manutenção da paralisação, 1.129 disseram ser a favor da continuidade e foram registradas 71 abstenções.

Com isso, a Escola Politécnica se torna a primeira a furar a greve na instituição, informou a Folha de S. Paulo. O movimento teve início no dia 21 de setembro motivado pela falta de professores. Alunos de todas as unidades da USP na capital do estado se juntaram à greve. As demais áreas da universidade irão realizar uma assembleia na segunda-feira (9) para definir o futuro da paralisação.

A USP se comprometeu a contratar 148 professores temporários em 45 dias para tentar conter o movimento. Os politécnicos aceitaram a proposta da gestão da universidade. Integrantes da Associação de Docentes da Universidade de São Paulo (Adusp) aguardarão a decisão da assembleia dos alunos e seguirão paralisados pelo menos até a próxima terça-feira (10).

Segundo a Adusp, o quadro de docentes na universidade teve redução de aproximadamente 18%, cerca de mil docentes, desde 2014. Em algumas unidades a falta de professores teria chegado ao patamar de 30%. Os estudantes também pedem a implementação de cotas nos concursos de professores, oferecimento igualitário de aulas optativas entre os turnos, melhorias nos espaços estudantis e também nas condições para intercâmbio e na ouvidoria de estágio.



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