Uma nova regra, de iniciativa do prefeito democrata Brandon Johnson, entrará em vigor em Chicago neste final de semana, permitindo a expulsão de aproximadamente 5.600 imigrantes de abrigos da cidade. A partir de agora, os que chegam de forma ilegal estarão limitados a permanecer nos locais preparados pelo governo por até 60 dias.
Desse número, trinta e quatro imigrantes serão despejados no sábado (23), quando a política finalmente será efetivada, depois de ter sido adiada em diversas ocasiões desde novembro devido ao tempo frio.
Os imigrantes ilegais que tenham problemas de saúde, estejam em processo de obtenção de moradia, sofram violência doméstica ou estejam grávidas, serão exceções à nova regra. Outros que ultrapassaram o limite de 60 dias serão despejados nas próximas semanas e instruídos a retornar a um abrigo temporário onde ficam em ônibus estacionados.
À medida que a política entrar em vigor, mais 244 imigrantes ilegais serão removidos até ao final do mês, após o que se espera que 1.782 enfrentem o despejo no próximo mês, de acordo com o jornal Chicago Tribune.
Ainda assim, os despejos representam apenas uma pequena fração dos 11.200 imigrantes ilegais que vivem atualmente nos abrigos de Chicago.
Nova York, governada pelo democrata Eric Adams, foi pelo mesmo caminho. A prefeitura implementou um limite de um mês para a estadia em abrigos, com exceções para famílias e adultos com até 23 anos e pessoas com deficiência ou em circunstâncias específicas consideradas “extenuantes”, para quem o prazo é de até 60 dias.
Desde 2022, mais de 150 mil imigrantes ilegais entraram na cidade de Nova York em busca de asilo depois de cruzarem a fronteira sul do país. Mais de 67 mil permanecem no sistema de abrigo da cidade. Segundo Adams, a medida precisou ser tomada porque a situação da crise migratória está descontrolada.
A imigração se tornou um dos pontos cruciais que vão influenciar as eleições de novembro, uma vez que o país enfrenta a chegada de números recordes de estrangeiros ilegais que passam pelas fronteiras. A situação tem colocado até os democratas contra o governo de Biden por sua inoperância na administração da crise.
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