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Espanha fará contribuição além do esperado para UNRWA – @gazetadopovo



O ministro das Relações Exteriores do governo socialista da Espanha, José Manuel Albares, disse nesta sexta-feira (23) nas Nações Unidas que seu país decidiu que fará uma contribuição adicional à doação de cerca de US$ 3,7 milhões anunciada no início do mês para a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA).

Albares compareceu nesta sexta a uma reunião da Assembleia Geral da ONU em sua sede em Nova York, nos EUA, para lembrar o segundo aniversário da invasão da Rússia na Ucrânia e aproveitou a oportunidade para se reunir com as principais autoridades da organização e transmitir seu apoio, o que ele disse mais tarde para a imprensa.

Ele declarou em entrevista coletiva que havia se reunido com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres; e com a subsecretária-geral, Rosemary DiCarlo, e disse a eles que a “contribuição adicional de US$ 3,7 milhões à UNRWA será seguida por uma contribuição adicional a ser determinada”.

A UNRWA está envolvida em uma séria controvérsia após as acusações de Israel de que 12 de seus membros participaram dos ataques terroristas ocorridos no dia 7 de outubro do ano passado ao lado do Hamas, o que levou à suspensão das doações de muitos membros, ameaçando sua sustentabilidade.

A agência estima que ficará sem fundos em março, após a ação de cerca de 20 países, incluindo os EUA. A Comissão Europeia disse que manterá seu financiamento enquanto durar a investigação da organização sobre o ocorrido.

Albares disse que também conversou nesta sexta com Catherine Colonna, ex-ministra das Relações Exteriores da França, que lidera o painel independente que investiga a queixa de Israel, que deve entregar um relatório preliminar a Guterres em março de 2024, com um relatório final em abril a ser tornado público.

Perguntado sobre outras questões relacionadas ao conflito na Faixa de Gaza após anunciar a ajuda adicional à UNRWA, Albares insistiu que “desde 7 de outubro de 2023 [data dos ataques terroristas do Hamas] nenhuma licença de exportação, nenhuma venda de armas, foi concedida a Israel e não houve nenhuma nova venda”.  (Com Agência EFE)



Acesse esta notícia no site do Gazeta do Povo – Link Original

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