Equipes de biólogos, bombeiros e pescadores conseguiram levar de volta para mar aberto 16 das 21 baleias-piloto que estavam encalhadas no Rio Grande do Norte desde a última sexta-feira. Foram quatro dias de trabalho para salvar os golfinhos, que são popularmente chamados de “baleia”, porque podem chegar até 7 metros de comprimento. Eles encalharam na praia de Pititinga, município de Rio do Fogo, a 50 km ao norte de Natal.
Cinco animais do grupo morreram. Eles não tinham marcas de interação com seres humanos. Foi encontrada uma grande infestação de parasitas nos aparatos auditivos, que pode ter provocado a desorientação, explica a bióloga Raquel Marinho, sócia do Cemam, Centro de Estudos e Monitoramento Ambiental.
Inclusive, uma das dificuldades das primeiras tentativas de salvar esses animais foi o líder do grupo permanecer em estado constante de desorientação. Por isso, os animais tiveram que ser capturados e conduzidos com redes de até 100 metros para 6 km da costa. A bióloga Raquel Marinho explica que os animais estavam com a saúde comprometida.
O trabalho em campo foi feito por 20 pessoas do Cemam, do Projeto Cetáceos da Costa Branca da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, Ibama, entre outras entidades.
Agora, à distância, será feito um monitoramento do grupo para que não voltem a encalhar.
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