Ocorrências com escorpiões aumentam 13% em São Paulo


Com mais de 24.200 casos de acidentes com escorpiões, nos primeiros sete meses deste ano, a Secretaria de Saúde de São Paulo alerta a população sobre os riscos com o animal. Esse número significa 13% a mais de ocorrências, na comparação com o mesmo período do ano passado – e uma tendência de alta em relação aos anos anteriores. E em apenas nove, dos quase 650 municípios paulistas, não há registro deste tipo de acidente. 

Durante a Semana Estadual de Enfrentamento ao Escorpião, a pasta destaca os cuidados necessários para evitar e lidar com as picadas deste animal, que podem ser fatais, especialmente para as crianças.  

Na natureza, esses animais vivem em buracos, sob pedras, em troncos de árvores ou cupinzeiros. Em áreas urbanas, onde acontece a maior parte dos acidentes, os escorpiões tendem a se abrigar em pilhas de entulho, galerias de esgoto, subsolos de residências e casas inacabadas.  

Segundo a Divisão de Zoonoses da Secretaria da Saúde, o mais perigoso é o escorpião amarelo, cujo tamanho pode chegar a sete centímetros de comprimento. 

Para manter esses insetos longe, é preciso evitar o acúmulo de lixo. Isso porque o escorpião se alimenta principalmente de baratas. Também é importante evitar acumular entulhos, e checar as roupas e sapatos antes de usá-los. E para evitar que eles entrem em casa, deve-se vedar portas, janelas, frestas, buracos em paredes, assoalhos e vãos entre o forro e as paredes. E ainda colocar telas nos ralos do chão, pias ou tanques, afastar as camas e berços das paredes, e evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão.  

A picada do escorpião causa dor intensa no local, que pode espalhar o membro atingido, e pode haver suor intenso e taquicardia, que é a batida acelerada do coração. As crianças, principalmente até os 10 anos, correm mais risco de morte, e no caso delas, o vômito é o principal sintoma de alerta.  

Após a picada, é recomendado limpar o local com água e sabão, aplicar compressa morna para amenizar a dor, procurar o serviço de saúde mais próximo para receber tratamento para a dor e, se necessário, receber soroterapia adequada. Quando possível, deve-se capturar o animal, vivo ou morto; e levá-lo ao serviço de saúde.  



Este é um resumo criado com inteligência artificial, leia a notícia completa no site do autor: Agencia Brasil – Link Original

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